quarta-feira, 18 de junho de 2014

"Se eu fosse tu...."

De certeza que já todos nós ouvimos esta uma ou outra vez.
Ai e tal....se eu fosse tu fazia isto e aquilo.....fazia assim e assado....e já agora.....cozido e grelhado!!!
São muitas as pessoas que utilizam esta dita expressão.....que ás vezes me deixa um tanto ou quanto fora de mim.....claro que se vocês fossem eu....se calhar não se inervavam!!
Concordo que ás vezes até nem é dito por mal...
Mas...primeiro: quem é que disse á pessoa para ser eu??NINGUÉM!!!
Até porque é uma impossibilidade da natureza....eu sou eu....e ninguém pode ser eu....portanto pra que dizer "ai e tal se eu fosse tu...." ??
É melhor parar por ali....ninguém lhe pediu para ser eu....

terça-feira, 20 de maio de 2014

Reflexões

Entre reflexões disparatadas, vagueio na minha própria mente á procura das respostas para as perguntas que ainda nem sequer formulei.
Quando me perco nos meus pensamentos, percebo que quanto mais penso em determinados assuntos, mais questões se me levantam, e percebo também que estou mais do que longe das respostas.
E, entre estas mesmas reflexões, hoje, caminhava eu com os meus pensamentos, quando me ocorreu que, fazendo eu parte desta nova geração de jovens (e não tão jovens) emigrantes, chega um certo momento na vida em que já não sabemos bem onde pertencemos. Sabemos de onde viemos, e onde estamos. E, muitas vezes nos interrogamos para onde iremos.
 Mas será que continuamos verdadeiramente a pertencer a um sítio?
Sabemos que temos as raízes no sítio de onde viemos e para o qual acalentamos a esperança de regressar um dia, ou, de ir regressando quando isso nos é possível.
Mas, pergunto, somos os mesmos quando regressamos? Continuamos a sentir que é ali o nosso lugar? Que é ali que pertencemos? Ou, pelo contrário, sentimo-nos meio que deslocados, sem certezas de que continue a ser ali o nosso lugar?
Enfim...reflexões disparatas....cada um faz as suas....se houver tempo e vontade para tal....

sábado, 5 de abril de 2014

Pedacinhos

E....com um olhar nostálgico, olho para trás com saudade. Relembro o que vivi, relembro os sonhos, as esperanças que acalentava, relembro as pessoas que conheci. Relembro-me a mim própria e ao que de mim fui deixando para trás.
Sempre que seguimos em frente, há pedacinhos de nós que vão ficando para trás.
Ao vazio deixado por esses pedacinhos, que mesmo sem querer deixamos que partam, outros vêm tomar o seu lugar e preencher aquele vazio.
São pedaços de nós e da nossa existência, das nossas memórias. Pedaços que não esquecemos, mas, que, gradualmente vão dando lugar a novas recordações,  a novos bocadinhos de nós e da nossa história.
Pedacinhos que se juntam, que se combinam e que nos transformam num novo eu a cada vivência, a cada mudança.