terça-feira, 20 de maio de 2014

Reflexões

Entre reflexões disparatadas, vagueio na minha própria mente á procura das respostas para as perguntas que ainda nem sequer formulei.
Quando me perco nos meus pensamentos, percebo que quanto mais penso em determinados assuntos, mais questões se me levantam, e percebo também que estou mais do que longe das respostas.
E, entre estas mesmas reflexões, hoje, caminhava eu com os meus pensamentos, quando me ocorreu que, fazendo eu parte desta nova geração de jovens (e não tão jovens) emigrantes, chega um certo momento na vida em que já não sabemos bem onde pertencemos. Sabemos de onde viemos, e onde estamos. E, muitas vezes nos interrogamos para onde iremos.
 Mas será que continuamos verdadeiramente a pertencer a um sítio?
Sabemos que temos as raízes no sítio de onde viemos e para o qual acalentamos a esperança de regressar um dia, ou, de ir regressando quando isso nos é possível.
Mas, pergunto, somos os mesmos quando regressamos? Continuamos a sentir que é ali o nosso lugar? Que é ali que pertencemos? Ou, pelo contrário, sentimo-nos meio que deslocados, sem certezas de que continue a ser ali o nosso lugar?
Enfim...reflexões disparatas....cada um faz as suas....se houver tempo e vontade para tal....

1 comentário:

  1. ^_~ Realmente, fazemos as mesmas perguntas. Voltas a Portugal e sentes que as pessoas te tratam de uma maneira diferente. Não é culpa delas, mas das circunstâncias da vida... Deixas de conviver com elas no dia-a-dia e já não volta ao mesmo. O meu pai diz que somos como as Andorinhas que regressam ao ninho uma vez por ano... Sim, verdadinha... E no mês de Agosto ainda sabe melhor!! O que posso dizer é que, estando longe, não pertencendo a lugar nenhum, o que realmente importa é aproveitar cada instante do sítio onde nos encontramos!

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