sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Desde quando...?

Aqui, sozinha com os meus pensamentos, pergunto-me: Desde quando uma profissão define uma pessoa?
É que, não é por nada....mas...para as pessoas em geral, é, por um motivo que desconheço, uma base para definir uma pessoa.
Ah...aquele? é médico...ou é advogado...ou...outra coisa qualquer...
E, o que quer isso dizer afinal?
Não me diz se a pessoa é agradável, simpática ou se é boa pessoa.
Portanto, a meu ver é um bocado estranho que as pessoas definam A, B ou C apenas pela sua profissão...é estranho....deve ter a ver com a mania de certas pessoas de colocar rótulos....

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A princesa fugitiva

Ao cair da noite, a princesa ababdonou o castelo.
O coração batia-lhe com força, contra as costelas.
O medo descia-lhe pela coluna abaixo, sem que ela o conseguisse travar.
Não sabia o que era o medo, até que o sentira pela primeira vez. Aquele aperto no peito. Aquela sensação de não conseguir respirar. Aquela vontade de querer gritar e não conseguir.
O medo invadira-a com força.
Não podia mais ficar ali.
Amava-o demasiado, para conseguir aguentar.
Não lhe podia exigir nada.
Nunca pôde.
Dera-lhe o seu amor.
Lutara por ele, lutara por ambos, mas, já não tinha mais forças.

Memórias de infância

É engraçado, as partidas que nos prega a nossa memória.
Esta manhã acordei com uma música na cabeça, se calhar muitos de vocês, lembram-se.
É uma canção de Natal, que por vezes se cantava em festas de Natal, na escola primária.
E, a verdade é que há um verso que não me saia da cabeça " Natal é dar amor a quem o quer e não o tem", e no fundo tenho que concordar....
Natal, é mais que prendas, é mais que consumismo, é mais que querer ter e ter e ter coisas que no final acabamos por arrumar a um canto.
Natal, é família, é partilha, é dar amor.

O primeiro voo

Qual passarinho, atirado para fora do ninho, olhei á minha volta com pesar.
No fundo, e apesar de tudo, estava triste.
Mas, não tinha alternativa, e eu sabia.
Nunca tivera alternativa.
Sempre o soubera.
A custo, cheia de medo e com o coração aos pulos, abri as asas, apreciei com satisfação as minhas penas reluzentes.
Chegara a hora.
A hora de voar para longe.
Em silêncio, ordenei ás minhas asas que funcionassem.
Que pela primeira vez funcionassem.
Elas, bateram uma vez, e mais outra, e tal como eu ordenei, levaram-me para longe.

Afinal, palavras são apenas e só palavras

Deixamos de nos sentir especiais quando percebemos que as palavras que julgavamos especiais e únicas, que nos são dirigidas, são banais, ausentes de sentimento.
É duro perceber que no fundo, são apenas palavras, e são dirigidas a outras pessoas também.
Não são só nossas.
No fundo, não significam nada.
E, é com pesar que recolhemos os cacos em que se transformou o nosso coração com essa descoberta. O pobre coitado do coração, que jubilava e se deliciava ao som de tais declarações. Ele, chora em silêncio, pois não era o único que recebia tais palavras.
Era só mais um.
E, isso, deixa-o triste e inconsolável, porque o que ele sentia ia além das palavras.
Mas, ele é forte, ele vai recuperar.
Vai levar tempo, é certo, e ele não voltará a sentir da mesma maneira.
Mas, vai recuperar.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Desabafos

E quantas vezes não temos que mandar os sentimentos e os ressentimentos para trás das costas e mostrar que somos mais do que isso?
Quantas vezes, temos que deixar para trás, deixar cair no esquecimento todo o mal que nos fizeram, para ajudar quem precisa, quando precisa?
Somos, pessoas, mas, por vezes agimos exactamente como os bixos.
Há pessoas boas, há pessoas más, e geralmente as pessoas más, conseguem levar sempre a melhor, conseguem praticamente sempre o que querem, independentemente dos métodos que usam. Não se importam minimamente com o que fazem, nem com as consequências, nem no que implica para as pessoas que os rodeiam.
Infelizmente há pessoas que ficam contentes com a desgraça dos outros.
Triste.
E, graças a Deus, há pessoas, que mesmo magoadas, pisadas e abandonadas, não deixam abalar a sua bondade e decidem ajudar sempre, como e com o que podem, independetemente da pessoa k têm á frente.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Falar é fácil

Ora, ja todos ouvimos muitas vezes "oh...olha...falar é fácil"...mas (há sempre um mas...), nem sempre é bem assim.
Falar é naturalmente fácil, para aqueles que têm facilidade em falar..assim como fazer, por vezes também pode ser fácil, isto para aqueles que têm facilidade em fazer.
Normalmente este "falar é fácil" vem associado a conselhos, querendo com isto dizer-se que é muito fácil falar quando não somos nós os implicados na questão. A verdade é que quando tentamos dar um conselho a alguém, estamos no fundo a basear-nos nas nossas vivências e tentamos pôr-nos no lugar da pessoa em questão para aconselhar da melhor forma que nos é possivel.
Curiosamente, por vezes damos grandes conselhos aos nossos amigos, mas quando se trata das nossas coisinhas....não os conseguimos seguir....já diz o povo..."em casa de ferreiro...espeto de pau"....Ou, será que...como diz muita gente...se os conselhos fossem bons...não se davam...?
Cá para mim...não vou nessa...os conselhos podem ser bons mesmo que não cobremos por eles, primeiro porque as melhores coisas da vida não têm preço...e isso não faz delas menos do que aquilo que são...e depois, quando pedimos um conselho a alguém, escolhemos um amigo, uma pessoa da nossa confiança....portanto...há quem dê conselhos bons, há quem dê conselhos menos bons....mas, o valor monetário não é para aqui chamado.
Ahh...e porque falar é fácil...hoje aproveitem para dizer ás pessoas que são importantes nas vossas vidas, o que elas representam para vocês ;)

Abandono


Sinto uma indignação a crescer-me cá dentro, face a um tema destacado esta semana nos noticiários.
Há coisas que ultrapassam largamente a minha compreensão, e, acreditem que eu até sou bastante compreensiva (burra mesmo até, em alguns casos).
Que espécie de pessoa consegue abandonar o seu próprio filho, recém-nascido, á sua sorte? Muitas vezes deixados ao frio, á chuva, em caixotes do lixo, se não mesmo em locais piores.
É sangue do seu sangue, saiu de dentro dela. Estiveram cerca de 40 semanas em contacto permanente e indissossiavel um com o outro.
Ultrapassa-me!
E depois, claro, a crise vem explicar todas estas coisas, que no fundo traduzem é muita miséria de espirito, a meu ver. Porque ai e tal...não têm condiçoes socio-económicas para ficar com a criança....
Ora, se não as têm ao nascimento da criança, o mais provável era que não as tivessem no momento da concepção. Se calhar estou errada, mas custa-me entender. Não há explicação possivel para isto, no meu entender vá.
Há metodos de contracepção de todos os tipos, muitos deles fornecidos gratuitamente nos centros de saúde, há campanhas e campanhas de sensibilização de todos os tipos e feitios, há apoios de quase todo o tipo...não percebo sinceramente...
E também não percebo como é que se leva avante uma gravidez que não se deseja, quando o desfecho final culmina no abandono da criança, se não mesmo em coisas piores.
Tendo em conta estes casos, pergunto : É assim ´tão abominável a interrupção voluntário da gravidez?
E, no futuro, o que é destas crianças, que sabem a sua história e percebem quem a pessoa que os deveria querer acima de tudo, pura e simplesmente não quis?

A floresta

Vagueio pela floresta ao cair da noite.
Começo a ver a escuridão a inundá-la, tal como me inunda a mim.
O silêncio da noite abate-se sobre ela, tal como se abate sobre mim.
Avanço.
Avanço, mais e mais, com uma falsa coragem.
Não consigo ficar parada.
Não aguento a dor que o meu peito se recusa a mandar embora.
Peito maldito, penso.
Algo, que não sei bem o que é, impele-me a correr.
Quero fugir.
Fugir para longe.
Não aguento mais esta dor, que a cada segundo dilacera um peito ferido, um coração magoado que bate fraco dentro de mim.
É tarde demais.
Não posso voltar atrás.
Olho á minha volta, mas...já não sei onde estou.
Não sei o que fazer.
O pânico toma conta de mim.
Nunca mais vou conseguir sair daqui.
Não passo de uma prisioneira.
Prisioneira de mim própria, prisioneira desta dor, prisioneira desta floresta.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Chorar

Chorar, diria eu que é a expressão de uma emoção.
Podemos chorar de tristeza, de alegria, de emoção, de pena, de alivio...
Ás vezes, chorar faz bem, é algo que nos liberta e faz bem.
Ás vezes é necessário chorar...pelo que se teve....pelo que não se chegou a ter e em parte pelo que se tem.
O alivio, vem por vezes em forma de lágrimas, lágrimas que nos acalmam.

Regeneração

Tal como a tartaruga ferida consegue que a sua carapaça partida cicatrize, também nós conseguimos recuperar quando o nosso coração é partido em mil pedaços, sem dó nem piedade.
Talvez não tenhamos a capacidade de regeneração da tartaruga, mas, mais cedo ou mais tarde, conseguimos recuperar o nosso coração e voltarmos a ser nós mesmos.
Porém, mais reservados, com mais mecanismos de protecção e prometendo a nós mesmos que não voltará a acontecer, que não vamos permitir que mais ninguém se aproxime novamente de tal forma. Que mais ninguém vai magoar-nos novamente de tal maneira.
No fundo, iludimo-nos a nós próprios.
Não há nada que possa de facto garantir que não voltará a acontecer, se nos permitirmos amar e abrir o nosso coração para ser amado novamente.

Altos e baixos

De certeza que já toda a gente ouviu esta.
Muitas vezes está relacionada com as relações.
"Ah...a nossa relação tem altos e baixos....mas somos felizes" (que é o que importa no final)
Bom, eu questiono-me se com estes "altos e baixos" não estarão a referir-se a algum tipo de enfeite, nomeadamente na região frontal.
Não sei...há coisas que...tipo....

O casamento

Depois de receber o dito "convite dourado", fiquei a pensar (não mais que dois segundos) na seguinte questão: O que leva as pessoas a casar?
Não cheguei a nenhuma conclusão óbvia, nem satisfatória, é certo, porque existe toda uma vastidão de tipos de pessoas, portanto umas certamente casam pelo sentimento que as une (seja bom ou mau), outras por interesses (comuns ou não), outras, por trocas comerciais, enfim, pelos mais variados motivos.
Para ser sincera, nunca sonhei com o casamento,( como diria o outro..é coisa que não me assiste), acho-o um verdadeiro desperdício de dinheiro, mas, isso sou eu.
Talvez para casar seja preciso ser corajoso, ter força de vontade e lutar muito, ou que se querem manter casados, claro. Ou, talvez, seja preciso ser um bocadinho louco

domingo, 11 de novembro de 2012

Momento da escrita: A revolta

Olho para trás e revolto-me!
Tudo tretas, tretas e mais tretas!
Só mentiras!
De cartão de visita, palavras bonitas para conquistar....mais mentiras!
Tudo fingido!
Palavras bonitas, sentimentos inversos, atitudes contraditórias.
Chega de desilusões!
Chega de mentiras!
Fecho a porta atrás de mim, viro as costas ao sofrimento.
Abro a janela e deixo o sol entrar, aproximo-me mais e vejo.
Vejo a vida a passar á minha frente. Sinto que estou a ver um filme rasco.
De repente, sinto outra vez aquela dor que classifiquei como sendo dor de cabeça, mas sei muito bem de onde vem, e, não é da cabeça.
Tomo um comprimido, mas sei que não vai passar.
Deito-me na cama e deixo-me sucumbir após chorar todas as lágrimas que tinha dentro de mim,
O sono leva-me com ele, onde já não me podes magoar.
Sinto-me leve, tão leve que sou capaz de flutuar.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

As maravilhas da água

Ora, hoje estou numa de relatar (para não variar)....
Continuando nos passeios....
Ao olhar para esta imagem, lembro-me da tarde maravilhosa que passei enquanto "explorava" este fantástico parque natural.
Estão a ver esta cascata? O parque tem várias cascatas, tem água por todo o lado, e é simplesmente fantástico.
Foi um dia de escape, foi o chegar ali e ficar maravilhada, foi a energia da natureza, foi  a tranquilidade que a água me transmitia, foi o querer ficar ali para sempre.
Pura e simplesmente adorei, espero voltar um dia.

Mary e o GPS malvado

Ah, pois, o GPS da Mary é daquelas criaturinhas, que quando a sua ajuda é necessária...se fecha em copas...e lá fica a moça (eu), apeada.
E, depois claro...uma pessoa vê-se num aperto daqueles....
Não sei se é a minha fraca aptidão para a tecnologia....se não falamos a mesma lingua....se era por estar no "estrangeiro"....se é um GPS vingativo....acho k vou ter que investigar o assunto!
Então, não é que Mary aproveitou o dia imediatamente anterior ao seu aniversário, visto que não podia ir a casa para poder festejar o dia com a sua família, aproveitou para ir dar um passeio.
Ás 9 horinhas de 3 de Julho, lá estava ela a sair no seu Peugeot 207 gris shark (coisa mais linda :D), para dar inicio ao seu passeio. De inicio o GPS portou-se muito bem, fazendo com que Mary chegasse ao seu primeiro destino, que adimitiu para si própria ter sido bem escolhido.
O problema deu-se exactamente quando quis ir em direcção ao segundo destino, que era afinal de contas o grande objectivo da viagem. Percorreu diligentemente os percursos indicados pelo dito cujo....até que...tcharam...chegou a uma estrada cortada, ora, lá teve que perguntar a uma senhora simpática, que obviamente teve que a mandar para trás, porque por ali não passava.
O GPS deve-se ter confundido com a lingua....
Se a senhora não me tivesse indiado a direcção....e me guiasse pelo dito cujo...creio que ainda estava lá agora...:P
Bom, incidentes á parte, demorei mais tempo na estrada....mas o passeio valeu a pena.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Mudanças

Há mudanças que alteram a nossa vida para sempre. Umas vezes conseguimos imediatamente perceber o porque, enquanto outras, ficamos a matutar e a matutar, sem chegar a conclusões imediatas.
Sempre que há mudanças nas nossas vidas, acabamos por deixar algo para trás.
Ou, pior ainda, pessoas de quem gostamos.
Isso aconteceu-me há relativamente pouco tempo. Uma mudança a nivel laboral, chegou, e com ela chegou o acosso no trabalho, a perseguição, o ambiente hostil que se vivia, o medo, os gritos, as ameaças, as acusações, o rebaixamento a que submetiam as pessoas, para que se sentissem uma verdadeira porcaria, a falsidade, o interesse, as mentiras e os complôs, estavam a dar cabo de mim.
Era uma violência psicológica, em que tudo que fizesse estava mal feito, apesar de não me indicarem como queriam afinal que o fizesse.
A determinada altura, decidi que aquilo não era para mim, estava acima da minha resistência.
Muitas vezes, estar longe de casa, longe da nossa familia e das pessoas que nos apoiam, é ruim, é o não ter o colinho ou o apoio de que precisamos naquele momento.
Ninguém, seja lá quem for, tem o direito de tratar as pessoas daquela maneira, só porque pensam que podem.
Por isso, covarde ou não, vim-me embora.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Cozinheiros/as

Estava aqui a pensar (não mais que dois segundos)....por acaso já vos aconteceu...ver uma cozinheira com aqueles chapeus/barretes próprios e indicados para eles (cozinheiros/as) na cabeça, certo?
Vá...já todos vimos....o que me faz confusão é o seguinte....eles/elas usam o chapeu/ barrete para o cabelo ficar aconchegado e na hora da verdade...não se escapar um cabelito ou outro para a comida, o que não é lá muito engraçado, do ponto de vista dos clientes, certo?
Então, sendo assim, por que raio é que metade do cabelo fica de fora?!

domingo, 4 de novembro de 2012

Pensamentos

Os pensamentos são e vão continuar a ser (espero eu, porque hoje em dia inventa-se de tudo) algo pessoal, algo nosso, a que ninguém tem acesso.
E, em alguns casos, ainda bem, porque há pensamentos que devem ser guardados apenas para nós próprios!

O FIM

O fim, seja lá do que for, é sempre algo complicado.
Primeiro porque ás vezes há finais tão inesperados que nos inundam de desespero, depois porque o final de alguma coisa, sugere o inicio de outra diferente. E, os inicios, não para todos, mas para alguns, são no minimo complicados.
E, depois também porque nunca achamos que vai ser a última vez....até que ela chega.