domingo, 28 de outubro de 2012

Acordar

E, naquela manhã de sol, despertei outra vez com aquele aperto no peito.
A sensação de não conseguir respirar.
A dor de não estares aqui, comigo.
Não podia acreditar!
Não queria acreditar!
Levantei-me da cama, com muito esforço.
Cada manhã era pior que a anterior.
Apesar dos três meses, que se tinham passado, cada dia era mais doloroso.
Sentia a boca amarga, sentia as nauseas a invadir-me, aquela sensação de vazio, persistente, oh, tão persistente.

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