quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Momento da escrita: A chuva



A chuva....a chuva...faz-me sentir....
A chuva, faz-me lembrar de ti, de nós, do meu corpo envolvido pelos teus braços....
A chuva, que oiço agora a embater contra a minha janela, leva-me para o mundo de recordações, recordações e memórias que guardo de ti, de nós.
A chuva transporta-me outra vez para aqueles tempos em que eramos um só, em que os nossos braços se entrelaçavam, em que os nossos corpos se fundiam.
E, de repente, volto á realidade, e tudo não passa agora de um baú de memórias. E, fico triste,porque agora sou só eu e a chuva e as memórias. Luto com o meu cerebro para que se recorde apenas dos bons momentos, e no final, quando penso que venci, ele lembra-se de momentos que eu não quero lembrar. Ele vence, afinal.
A chuva pára de fustigar a minha janela....e eis que com o raiar do sol, tudo desaparece. Tudo, menos o que sinto cá dentro. Por mais que queira, não vai desaparecer tão cedo.
A chuva parou, e o meu albúm interior de memórias se fechou.

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