domingo, 11 de novembro de 2012

Momento da escrita: A revolta

Olho para trás e revolto-me!
Tudo tretas, tretas e mais tretas!
Só mentiras!
De cartão de visita, palavras bonitas para conquistar....mais mentiras!
Tudo fingido!
Palavras bonitas, sentimentos inversos, atitudes contraditórias.
Chega de desilusões!
Chega de mentiras!
Fecho a porta atrás de mim, viro as costas ao sofrimento.
Abro a janela e deixo o sol entrar, aproximo-me mais e vejo.
Vejo a vida a passar á minha frente. Sinto que estou a ver um filme rasco.
De repente, sinto outra vez aquela dor que classifiquei como sendo dor de cabeça, mas sei muito bem de onde vem, e, não é da cabeça.
Tomo um comprimido, mas sei que não vai passar.
Deito-me na cama e deixo-me sucumbir após chorar todas as lágrimas que tinha dentro de mim,
O sono leva-me com ele, onde já não me podes magoar.
Sinto-me leve, tão leve que sou capaz de flutuar.

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